29.06 – Trio Marco César
Dedicado à música instrumental pernambucana, em especial a de cordas dedilhadas, o Trio Marco César apresenta composições de várias gerações de reconhecido valor artístico, eruditas e populares.
Integrado pelo bandolinista Marco César, que também faz os arranjos e a direção musical, Edmilson Capelupi (violão 7 cordas) e Gabriel Almeida (percussão), o trio apresenta: Meu xamego (Luis Guimarães); Cangalha (João Lyra, Marco Cesar); Flaubaião (João Lyra, E. Viera); Triufando (João Lyra, Marco Cesar);Maracatu dedilhado (Nilton Rangel); Lágrimas de folião (Levino Ferreira); Filó sovando (Edmilson Capelupi); Bissonis e Dodéis (João Lyra, Marco Cesar); Minha ciranda (Capiba); Um Tom para Jobim (Sivuca, Oswaldinho do Acordeom); Na banguela (Edmilson Capelupi); Ororubá (Claudio Almeida); Passo de anjo (Spok, João Lyra)
22.06 – Cristian Budu
Cristian Budu presta uma homenagem ao piano brasileiro e traz referências às épocas anteriores à vinda do instrumento, nas obras de Villa-Lobos e Krieger, passando do momento romântico que inspirou o jovem Alexandre Levy ao forte nacionalismo de Guarnieri e Villa-Lobos.
Com participação especial de Antonio Nóbrega, ao violino, o espetáculo traz no repertório: Heitor Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras Nº 4; Prelúdio (Introdução) – Coral (Canto do Sertão) – Ária (Cantiga) – Dança (Miudinho); Edino Krieger – Sonatina (Moderato-Allegro); Alexandre Levy – Allegro appassionato, op.14; Camargo Guarnieri – 3 Ponteios Nº 30, 45 e 49; Heitor Villa-Lobos – Impressões Seresteiras; Festa no Sertão (ambas do “Ciclo Brasileiro”); Francisco Mignone – Valsa de Esquina Nº 5; Pixinguinha – Choros
15.06 – Bico de Lacre
Com um jeito diferente de tocar o choro tradicional, o quarteto, formado por Alexandre Moura (violão de 7 cordas), Henrique Araújo (bandolim), Alexandre Ribeiro (clarinete) e Léo Rodrigues (pandeiro), integrantes de vertentes musicais distintas, da popular à erudita, apresenta novos arranjos, composições próprias e um jeito inusitado de se fazer música.
Uma viagem prazerosa, o espetáculo mistura as funções primárias de cada um dos instrumentos e proporciona ao público situações surpreendentes, com músicas inéditas e releituras modernas.
Repertório: Tarde de chuva (Paulo Moura); Ainda me Recordo (Pixinguinha); Santa Morena (Jacob do Bandolim); Assanhado (Jacob do Bandolim); Frevo do Galo (Alexandre Moura); Coisa nº1 (Moacyr Santos); Choro Negro (Paulinho da Viola); A ginga do Mané (Jacob do Bandolim); Mistura e Manda (Nelson Alves); Ternura (K-Ximbinho).
08.06 – Duo Carrasqueira
Os irmãos Toninho (flauta) e Maria José Carrasqueira (piano) trazem composições de Camargo Guarnieri, Pattápio Silva, Ernesto Nazareth e Radamés Gnatalli.
O espetáculo “Retratos da Música do Brasil” mostra a diversidade e a riqueza da criação musical brasileira através de uma verdadeira viagem pelos universos sonoros que permeiam a história da música do Brasil.
Nascido numa família de artistas, em que se unia talento e amor pela música, o Duo traz no repertório interpretações comunicativas e vibrantes: Radamés Gnattali (1906-1988) – Sonatina (Allegro Moderato –Expresivo – Allegro) (Lembrando Pixinguinha), Pattápio Silva (1889-1907) – Oriental Op.6; Zinha Op.8, Júlio Reis Rosas (1870-1933) – Alvorada das Rosas, Ernesto Nazareth (1863-1934) – Eponina; Fon-Fon, João Dias Carraqueira (1908-2000) – Chorinho Triste, Edmundo Villani-Côrtes (1930) – Águas Claras, Camargo Guarnieri (1907-1993) – Sonatina (Allegro – Melancólico – Saltitante), A.C.Carrasqueira (1952) – Picaflores de Macho-Picho, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho – 1897-1973) – Pagão (choro), arranjo E. V.Côrtes
01.06 – Ivan Vilela e convidados
Com técnica e sensibilidade para descobrir a arte através da viola caipira, Ivan Vilela se apresenta com convidados, trazendo clássicos nacionais e internacionais, além de arranjos e músicas de sua autoria.
O espetáculo, que estréia a curadoria de Antonio Nóbrega no projeto Música no Museu, terá a presença de Mané Silveira (sax e flauta), Paula Ferrão (rabeca e viola clássica), Zé Esmerindo (violão) e Cleber Almeida (percussão). Este espetáculo marca a estréia de Antonio Nóbrega como curador da segunda temporada do Música no Museu.
Nascido em Itajubá, no sul de Minas, terra repleta de tradições, Ivan Vilela atravessa fronteiras e conquista espaço para a música caipira, um elemento mediador entre comunidades. Através dela homens e mulheres de um lugar se reúnem e se organizam para fazer ritos de celebração da vida.
Repertório: Paisagens (Ivan Vilela); Carreirando (Ivan Vilela); Doma (Almir Sater/Zé Gomes); Moreninha (anônimo, século 19); Saudade de minha terra (Goiá/Belmonte); Valsa para Viver um Grande Amor (Ivan Vilela); Suíte Sons de Infância (Ivan Vilela), Nananeném, Pula Brincando, Cabriolinha, Catira de Mariamar; Calma Roceira (Ivan Vilela); Eleanor Rigby (Lennon/McCartney); Valsinha (Chico Buarque/Vinícius de Moraes); Nós Fiéis (Gustavo Veiga/Carlos Brandão); Pescador (Xisto Bahia); A Força do Boi (Ivan Vilela); Baiãozim Calungo (Ivan Vilela); Armorial (Ivan Vilela).