PERFIL QUATRO A ZERO | MÚSICA NO MCB
Foto: Isabela Senatore
Atuantes no cenário da música instrumental brasileira, o Quatro a Zero tem se dedicado à linguagem e expansão do gênero ‘choro’, uma tradição musical repleta de sutilezas. Com execuções que permeiam uma leitura contemporânea do estilo, o grupo promove diálogos sonoros que alargam a linguagem de suas obras.
Atualmente, a banda – que teve início em 2001 – conta com a sua segunda formação e reúne os músicos: Lucas Casacio (bateria, percussão); Eduardo Lobo (guitarra, violão, cavaco e bandolim); Danilo Penteado (baixo elétrico, baixo acústico e cavaco) e Daniel Muller (piano, teclado e acordeom). Juntos, eles somam inúmeros projetos musicais análogos e diferentes áreas de pesquisa; fatos que corroboram para a espontaneidade e interação criativa dos integrantes.
DISCOGRAFIA
Choro Elétrico (2005) | Porta-Aberta (2008) | Alegria (2011) | Concertos Cariocas (2016) | Mesmo Outro (2019)
Há 19 anos na ‘estrada’, o grupo teve suas primeiras grandes realizações em 2004, quando conquistou o 2º lugar do PRÊMIO VISA de Música Brasileira e deu início à produção de seu primeiro CD, ‘Choro Elétrico’ (2005). Os acontecimentos daquele ano foram tão positivos que resultaram na participação do grupo em inúmeros projetos culturais nacionais como o projeto ‘Pixinguinha’ e o ‘Circuito Instrumental Universitário’.
Os anos que se seguiram para o quarteto foram marcados por pesquisas aprofundadas sobre as obras do músico gaúcho Radamés Gnattali (1906-1988) e sobre o ‘choro’ no interior de São Paulo, o que resultou no lançamento do segundo CD do grupo, ‘Porta-Aberta’ (2008), com participação do clarinetista e saxofonista brasileiro Nailor Proveta.
Além dos CDs de estreia do grupo, a discografia da banda conta com um projeto de valorização da criação autoral – denominado ‘Alegria’ (2011) – um trabalho executado junto à Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas – ‘Concertos Cariocas’ (2016) – e um novo trabalho produzido recentemente, ‘Mesmo Outro’ (2019).
Além da carreira consolidada por apresentações em SESCs, SESIs, Sala FUNARTE-SP, 4º Festival de Música Contemporânea Brasileira (FMCB) e outros órgãos nacionais, o grupo também tem se apresentado em turnês na Europa desde 2012, quando realizou concertos em Paris e Lisboa e deu início aos trabalhos internacionais. Hoje, a banda já conta com passagens por Portugal e Amsterdã e participações em festivais internacionais como o 25º Guimarães Jazz.
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Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo que completa 50 anos em 2020, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
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