PERFIL MAESTRO MURILO ALVARENGA | MÚSICA NO MCB
Foto de Rodrigo Sodré
Maestro Murilo Alvarenga é celebrado pela campanha #MCBemcasa em homenagem à jornada do músico no cenário brasileiro.
Murilo Alvarenga nasceu no Rio de Janeiro em 1949, mas se erradicou em São Paulo. Filho de Alvarenga, da famosa dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho (1929-1978), Murilo cresceu rodeado pela música e na juventude escolheu trilhar os mesmos caminhos do pai.
Mas o jovem foi além e se tornou um maestro exímio, regente, compositor e diretor musical sob formação da instituição Pró-Arte Paulista e ensino dos professores H. J. Koellreuter (Composição e Regência); Olivier Toni, Paulo Herculano, Samuel Kerr e Carlos Piper (Orquestração); Maria Livia San Marcos (Violão Clássico) e Grace Loren (Flauta).
Hoje, aos 71 anos, Murilo atua como um dos nomes mais ilustres da música brasileira e carrega na bagagem trabalhos extremamente relevantes. Já foi responsável por diversos espetáculos teatrais, cinematográficos e televisivos nas décadas de 70 e 80 como, por exemplo:
Teatro
O Homem de La Mancha (1972) – direção de Flávio Rangel, de Bibi Ferreira e Paulo Autran.
Macunaíma (1978) – direção de Antunes Filho
Adaptação do livro de Mario de Andrade pelo Grupo Pau-Brasil com sucesso absoluto no Brasil e no mundo. Apresentações nos Kennedy Center (Washington/EUA) e Nova Iorque, turnê campeã na Europa com apresentações nos festivais de teatro de Nancy (França) e Freiburg (Alemanha), Suíça, Holanda, Bélgica.
Chorus Line, de Michael Bennet (1983) – produção realizada no Brasil por Walter Clark.
Cyrano de Bergerac (1985) – produzido e estrelado por Antonio Fagundes, com Bruna Lombardi.
Especiais de TV:
Morte e Vida Severina (1981) – Rede Globo / direção de Walter Avancini, vencedor do prêmio ONDAS (Espanha)
Memórias de um Gigolô (1986) – Rede Globo
Abolição (1988) – Rede Globo
República (1989) – Minissérie / Rede Globo
Chapadão do Bugre (1988) – Minissérie / TV Bandeirantes
Colônia Cecilia (1991) – Minissérie / TV Bandeirantes.
Filmes
Um Anjo Mau (1971) – direção de Roberto Santos
Circle of Dreams – obra de Rob Rooy
Entre outros.
Atualmente, Murilo continua realizando inúmeros trabalhos relevantes para o cenário nacional. Em 2002, deu início à Orquestra Pinheiros a convite do Esporte Clube Pinheiros, que pensava em um projeto para associados. O grupo começou com 35 músicos, dentre: músicos amadores como médicos, engenheiros, advogados, profissionais liberais, professores, estudantes e artistas de várias formações, além de músicos profissionais.
“Que Reste-t-il de Nous Amours”, de Charles Trenet e Léo Chauliac / Arranjo: Murilo Alvarenga / Execução: Orquestra Murilo Alvarenga / Edição de vídeo: Murilo Alvarenga
Orquestra Murilo Alvarenga
Após 17 anos de atividade musical, a Orquestra Pinheiros (2002-2019) se transformou na nova Orquestra Murilo Alvarenga e hoje conta com mais de 40 músicos e cantores, além de um repertório rico e variado com mais de 200 títulos, entre: canções, peças clássicas ligeiras, música instrumental e dançante, música brasileira (como Tom Jobim), música internacional (como Geroge Gershwin), entre outras adaptações.
Sob a perspectiva de que a música é uma linguagem universal, inspiradora e modificadora de emoções, a orquestra vem sendo direcionada sob a ótica cultural brasileira contemporânea para alicerçar um tipo de comunicação que tem por objetivo progresso humano e entretenimento de boa qualidade.
Atualmente, o grupo já realizou mais de 50 concertos de sucesso reunindo um público de até 1200 pessoas, recorde que alcançaram em uma apresentação no Museu da Casa Brasileira (MCB). Mas além das apresentações em orquestra e um repertório vasto e heterogêneo, os músicos também se apresentam como uma camerata* em eventos especiais para o gênero.
A Orquestra Murilo Alvarenga é também o resulto de anos de carreira do maestro homônimo. Por isso, confira as produções abaixo:
“I Knew I Loved You”, de Ennio Morricone / Arranjo: Roy Phillippe / Execução: Orquestra Murilo Alvarenga / Edição de vídeo: Rita Valente e Murilo Alvarenga
“A Vida é Melhor com Música” – Estrada do Sol, de Tom Jobim e Dolores Duran / Arranjo: Klaus Ogerman / Execução: Orquestra Murilo Alvarenga / Edição de vídeo: Rita Valente
“OMA”, poutpurri de músicas / Execução: Orquestra Murilo Alvarenga / Edição de vídeo: Rita Valente
*camerata: pequeno grupo musical, com até 20 músicos
Acompanhe o trabalho do artista também nas redes sociais:
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Sobre o MCB
O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo que completa 50 anos em 2020, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.
O MCB está fechado temporariamente. No atual cenário, o MCB adapta seu conteúdo para o digital, disponibilizando diversos materiais em sua campanha #MCBemcasa e na plataforma #CulturaemCasa. Entre os conteúdos lançados, há visita virtual, playlists, artigos e atividades nas redes sociais. Acompanhe!
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