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PERFIL LAÉRCIO DE FREITAS | MÚSICA NO MCB

PERFIL LAÉRCIO DE FREITAS | MÚSICA NO MCB
Confira a homenagem do MCB ao artista.

Foto: Marco Aurelio Olimpio

#MÚSICANOMCB

 Confira a homenagem do projeto Música no MCB ao maestro, compositor, arranjador e ator Laércio de Freitas.

Formado em piano pelo Conservatório Carlos Gomes, o maestro Laércio de Freitas construiu sua carreira como pianista, compositor e arranjador e está presente em alguns dos mais importantes discos da música brasileira. Seu trabalho pode ser ouvido em álbuns essenciais como “Erasmo” de Erasmo Carlos, “quem é quem” de João Donato, “Mustang cor de sangue” de Marcos Valle, “Clara Nunes” (homônimo e conhecido como o disco das estrelas da Clara Nunes), “Elza Soares” (álbum homônimo de 1973) e “Contraste” de Jards Macalé. Trabalhou também nos grupos dos maestros Radamés Gnatalli, Severino Araújo e fez parte do Tamba 4 substituindo Luis Eça no 3º disco do grupo.

Ao longo de sua carreira, acompanhou artistas como Maria Bethânia, Ângela Maria, Wilson Simonal, Ivan Lins, Martinho da Vila, Emilio Santiago, entre outros.

Nos anos 90, realizou o arranjo do álbum “O Boêmio E O Pianista” (1992) – encontro entre o cantor Nelson Gonçalves e o pianista Arthur Moreira Lima. Também para Arthur Moreira Lima, Laércio de Freitas fez transcrições inéditas da obra de Astor Piazzolla (1921-1992), do bandônion para o piano. Esse trabalho resultou no álbum “Arthur Moreira Lima interpreta Piazzolla” (1997).

Seu primeiro disco solo viria em 1972. “Laércio de Freitas e o Som Roceiro” foi lançado por um pequeno selo e se tornou raro e cultuado pelas novas gerações de músicos por sua sonoridade ousada e divertida. Recentemente, a obra foi relançada e digitalizada para os serviços de streaming. A redescoberta de seu trabalho autoral rendeu shows comemorativos e gravações de diversas apresentações. Infelizmente, boa parte da obra autoral de Laércio de Freitas ainda não foi digitalizada. Álbuns como “São Paulo No Balanço Do Choro”, de 1980, e “Terna Saudade”, de 1988, permanecem restritos a colecionadores e estudiosos da música brasileira.

Ao longo dos anos, Maestro Laércio de Freitas participou de diversos projetos voltados a homenagear o piano e o choro, participando e realizando arranjos para concertos como “Memória do Piano Brasileiro”, realizado no Museu da Imagem e do Som (MIS), “Chorando Alto” e “A bênção Pixinguinha”, realizados pelo SESC São Paulo e “100 Anos de Pixinguinha”, realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro.  Em 2006, lançou o CD “Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolim” em parceria com o violonista Alessandro Penezzi, uma releitura de treze músicas compostas por Jacob do Bandolim. Também atuou como arranjador junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e Banda Mantiqueira.

CINEMA

Para o cinema, Laércio escreveu arranjos para as trilhas de “Viúva Virgem” (1972), do cineasta Pedro Carlos Rovai e Sexo e Violência em Búzios (1977), de Luiz Antonio Piá.
Em 1999, recebeu o Kikito de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Gramado pela trilha sonora do longa-metragem “Amassa que elas gostam”, do diretor Fernando Coster. Atuou no filme “Chibata” (2015), do cineasta Marcos Manhães Marins. Nos anos 2000, também trabalhou como ator em novelas como “Mulheres Apaixonadas” e “Viver a Vida”, da Rede Globo.

Em 2010, participou do projeto “Áudio no visual – Uma breve história do som no cinema” executando a trilha sonora para o filme mudo “Braza Adormecida”.

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Sobre o MCB

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, dedica-se à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

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