PROGRAMAÇÃO

E.CO

Visitação: até 10 de maio
Museu da Casa Brasileira apresenta a mostra E.CO, instalada em painéis fotográficos de grandes dimensões no jardim do MCB. A exposição, que tem patrocínio da Oi e da Sabesp, apresenta um recorte do Encontro de Coletivos Fotográficos Ibero-Americanos (E.CO), que reuniu mais de 100 artistas para  documentar visualmente a cidade de Santos, através do olhar peculiar de cada um deles, gerando registros em suportes diversos, tais como fotos, grafites, mapas e vídeos.

Projeto realizado originalmente pelo SESC São Paulo, na unidade Santos, no período de 26 de agosto a 4 de novembro de 2014, o E.CO chega agora ao MCB com um conjunto de trabalhos que formam um mosaico plural de Santos, em seleção organizada pelo Estúdio Madalena. Entre os diversos ensaios fotográficos produzidos, é apresentado no MCB um panorama abrangente, que constrói a imagem da cidade a partir de múltiplos pontos de vista e de reflexões que se originaram em uma ação essencialmente sinérgica e coletiva.

Durante o E.CO, mais de cem artistas de toda a Ibero-américa, agrupados em coletivos, foram encarregados de repensar visualmente o entorno santista, mapeando o espaço urbano e seus arredores para, ao final de dez dias, apresentar uma exposição com diferentes visões da região. Utilizando recursos como fotografia, mapas, grafite e vídeo, o grupo registrou a cidade de forma sistemática, desvendando detalhes de seu urbanismo e modo de vida. Deste processo nasceram estudos sobre a planta urbana desde uma macro-perspectiva, mas também sobre pequenos detalhes que poderiam passar em branco.

A variação e a repetição de azulejos ao longo dos Canais de Saturnino de Brito, por exemplo, tornaram-se um objeto de catalogação minuciosa. A praia santista foi registrada, por um lado, com um olhar voltado aos banhistas que diariamente ocupam as areias, mas também voltado a uma pesquisa com ares arqueológicos sobre objetos trazidos pelo mar ao longo da orla. Do Porto, ícone da região, nasceram ensaios que passam pelos imigrantes que por ali abarcaram, pelos personagens emblemáticos que ainda hoje marcam a paisagem portuária, e também pelo fluxo diário de gente comum, trabalhadores que chegam de bicicletas, vindos de cidades satélites para servir como mão de obra local. Da noite, o que mais chamou a atenção ao olhar estrangeiro foi a presença, em edifícios de um bairro da classe alta, de guaritas e outros símbolos de segurança que, à maneira santista, sintetizam um tema comum às cidades de onde vieram boa parte dos participantes do E.CO: a violência que se espalha pelo território latino-americano e seus reflexos na arquitetura urbana do continente. Por meio da mostra fotográfica em seu jardim, o Museu da Casa Brasileira traz um recorte do resultado desta experiência.

Realização: MCB
Produção: Estúdio Madalena
Patrocínio: Oi e Sabesp
Apoio: Oi Futuro e ProAC
Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura

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