A oficina foi realizada no dia 23 de outubro de 2021 e investigou a coleção
Coleção de pedras, de flautas, de selos, de papel de carta, de dinheiro antigo, de colheres, de lápis, de plantas, de livros, de brinquedos, de rótulos, de discos…
Quase tudo é colecionável!
Na antiguidade, possuir objetos era manifestação de poder. Reis e imperadores conservavam o seu patrimônio. Na Idade Média, a Igreja reuniu grandes coleções; e foi quando teve origem a ideia de museu.
Com o tempo, as coleções foram ultrapassando a sua funcionalidade e dando espaço a significados simbólicos.
Até o final do século XVIII, as coleções eram privadas, até que os museus passaram a ser estabelecidos como espaços de democratização do saber. No final do século XIX, os museus eram espécies de depósitos de objetos exóticos dos trâmites coloniais, transformando-os em instituições de pesquisa de caráter científico.
Já no século XX, a arquitetura viu a necessidade de pensar e planejar a adequação do museu em função de sua coleção, elaborando formas de organizar e expor. No pós-guerra, surgiu uma infinidade de museus. E hoje em dia há, também, museus com coleções imateriais.
O desejo de colecionar, guardar, conservar, organizar, está ligado à memória, aos afetos, às origens, a um sentimento de pertencimento, uma forma de contar a própria história e apresentá-la a outros e a si mesmo.
_Confira parte das produções realizadas durante a oficina:
Imagens: Divulgação Educativo MCB
Sobre o Educativo MCB
O Educativo MCB propõe práticas que articulam o olhar, o fazer e o pensar para que os visitantes assumam o papel de investigadores, pesquisando os conteúdos que o museu oferece em uma perspectiva contemporânea. A ideia é criar desafios para que os participantes das atividades educativas levantem questões a partir de suas próprias experiências e descubram novos sentidos ao relacionar a visita ao MCB com suas vidas.
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Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo
Tel.: (11) 3032-3727
