Artigo “o piano no cotidiano da casa brasileira”, por wilton guerra
Os motivos que levam um museu a adquirir objetos para formar seus acervos são diversos, passando pelo valor histórico, cultural ou científico; sua raridade; valor do material que o compõe, etc. Todos estes critérios e valores estão ligados, primeiramente, aos objetivos e temática do museu e, depois, a potencialidade de informação desses objetos dentro da coleção, ou seja, sua expressão enquanto documento.
O Pianoforte ou “Piano Inglês” (como fora incorporado), de origem inglesa, da marca William Stodart&Son, em Mogno e Jacarandá, decorado com marchetaria e estriados, foi ofertado ao Museu pela primeira vez em novembro de 1970, de acordo com Relatório da Comissão de Acervo do então Museu da Cultura Paulista – Mobiliário Artístico Histórico Brasileiro, colegiado formado por membros do Conselho Diretor da instituição para iniciar a formação do seu acervo.
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*Wilton Guerra atua como gerente do Núcleo de Preservação Pesquisa e Documentação do MCB (área responsável pelo acervo), desde 2006. É Bacharel e licenciado em História pela PUC-SP (2003), mestre em Museologia pela USP (2015) e técnico em museus pelo Centro Paula Souza (2007). Desde 1998, é pesquisador do Museu da Casa Brasileira (MCB). Em 2000, organizou três volumes (Arquitetura, Objetos e Equipamentos) da coleção “Equipamentos, Usos e Costumes da Casa Brasileira”. Em 2005, coordenou o projeto “Acervo Virtual – Equipamentos, Usos e Costumes da Casa Brasileira” (Arquivo Ernani Silva Bruno), que disponibilizou integralmente o acervo do MCB para consulta no site da instituição e em CD-Rom, para distribuição em instituições de ensino e bibliotecas. Nos últimos anos tem participado ativamente de pesquisa e desenvolvimento de exposições, entre elas: “Renata e Fábio – A Casa e a Cidade” (2006); “Coleção MCB” (2007); “A Casa Brasileira do MCB – Memórias de um Acervo” (2008); “A Casa e a Cidade – Coleção Crespi-Prado” e “Madeira e Móvel – Um olhar sobre a Coleção MCB” (2012).