ARTIGO “CULTURA DO MORAR NO MCB: IDENTIDADE E REPRESENTAÇÃO”, POR GIANCARLO LATORRACA
Foto da exposição Remanescentes da Mata Atlântica & Acervo MCB | Renato Parada
Este trabalho busca problematizar questões intrínsecas à natureza constitutiva do Museu da Casa Brasileira (MCB), localizadas em sua trajetória por meio da observação das exposições do seu acervo, associadas a ações ligadas à construção do patrimônio material e imaterial sobre o morar no Brasil, na análise de sua formação desde a fundação do Museu aos dias atuais.
Em sua origem, o MCB encerra desafios significantes, cujo desenvolvimento histórico nos aponta a contradições de grande complexidade, associadas à ideia de formar um patrimônio representativo de nossa cultura por meio dos modos de morar, especificamente pelo viés do habitat, as casas com seus objetos cotidianos, considerando a extensa territorialidade e a diversidade de soluções postas pela civilização brasileira ao longo de sua história e na contemporaneidade.
Considerando que esta análise está focalizada em alguns pontos fundamentais para a constituição do seu patrimônio museológico central, perguntamos: como dar conta de construir uma memória representativa da Casa Brasileira nessa escala de abrangência e formar um patrimônio que seja coerente com as distintas realidades sociais apresentadas? Um Museu da Casa Brasileira, de qual casa, de quais brasileiros? Procuramos elucidar tais problematizações observadas ao longo de sua história, que segue em elaboração.
Clique aqui para ler o artigo completo.
* Giancarlo Latorraca: Diretor técnico do Museu da Casa Brasileira. Arquiteto, atualmente, é doutorando pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, na área de Design, com linha de pesquisa sobre teoria e história do design e orientação da Professora Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.